quarta-feira, 27 de maio de 2015

Shumacher – A vida e o dinheiro

Shumacher – A vida e o dinheiro

O mundo em seu verdadeiro sentido capitalista faz mover tudo através dos recursos financeiros e bens que o ser humano conquista, independente da sua forma de acúmulo deste capital.

Há milhares de anos a história revela o quanto as pessoas ao deter grandes fortunas, têm uma valorização dentre o meio social onde vive, os avanços tecnológicos e mudanças da revolução industrial aprimoraram as formas de acumular riquezas, nos primitivos a agropecuária e agricultura eram sinônimo de riquezas, na vida contemporânea além destas existem indústrias, comércio e uma variedades de opções.

Dentre as opções rentáveis, atualmente  a fórmula um que concentra uma competição automobilística e teve início nos primórdios do século passado, têm equipes ligadas diretamente as grandes marcas de motores existentes no planeta.

Incorporam-se neste movimento grandes interesses somando cifras bilionárias, envolvendo os competidores / atletas, que pilotam a fim de ganhar prêmios pelas suas classificações além de ser uma maneira de propagar as marcas presentes nas disputas de pódio.

Quando um carro de uma equipe “marca”, chega em primeiro lugar numa corrida ou no campeonato do ano, diz-se “mérito do motor que é excelente e... teve como piloto...”, quando chega em último lugar ou entre últimos, diz-se “o piloto não foi bem”. Quando o piloto é bom, todas as equipes querem ter este competidor para associar a marca com a imagem deste vencedor, no entanto a situação de Michael Schumacher atualmente expressa a realidade do quanto vale motor e quase não vale o ser humano.

Enquanto Schumacher dava lucro com sua imagem, pois a cada corrida ganha certamente os lucros com aquele determinado motor aumentavam, mas agora os grandes patrocinadores do corredor estão deixando de patrocinar levando em conta que seu estado de saúde tem se agravado, e por considerarem que motores são negócios que podem ser vendidos, mas competidor é preciso descobrir outros e deixar de lado aquele que sua imagem não representa mais lucro.

Este é o grande retrato da vida, onde o ter vale mais que o ser.

Assis Chateaubriand, Paraná, Brasil, 27 de Maio de 2015

Dario Belibaldo Acacio

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