A
história na televisão
Os
meios de comunicação têm cada vez mais ampliados suas formas de atuação, em
busca de audiência. A televisão precisa vender seus programas, e os
patrocinadores precisam vender os produtos anunciados nos programas de televisão.
Ao
observar os programas exibidos na atualidade, percebemos a apelação desde as
tragédias da realidade, como a ficção apresentada simulando uma situação da
vida no cotidiano, para conseguir um
desempenho melhor nos índices de audiência.
Os
diferentes canais de televisão da tv aberta, não conseguem ser tão distintos
assim como procuram anunciar, basta observar um pouco que torna possível visualizar
que além das tragédias e sensacionalismo para cativar público, há uma forma
utilizada nos últimos anos, concentrada nas histórias de vida pessoal, sejam
estas de famosos conhecidos no meio artístico ou de pessoas anônimas que
tiveram uma mudança de vida marcante.
Existem
programas de entrevistas com personalidades políticas e intelectuais, que no
final exibe uma história envolvendo emoções na mudança de vida do entrevistado
ou de outra pessoa demonstrando a finalidade de manter audiência, mas
principalmente nos programas de variedades que exibem vários quadros, também
destinam uma parte do programa para contar uma história.
Diante
desta realidade, torna possível avaliar que mesmo com todo trabalho de diversos
profissionais do ramo publicitário, jornalísticos, marketing e outros atuantes
na produção de um programa de televisão, há consenso “mesmo não assumido” entre
produtores dos diversos canais de televisão, que o cidadão gosta de assistir as
coisas simples da vida, ou seja, a história de alguém desperta sentimentos, provoca emoções no
telespectador e transformam em audiência e lucros.
Assis Chateaubriand, Paraná, Brasil, 21 de Fevereiro de
2016
Dario Belibaldo Acacio