O Brasil nas ruas
Em trinta anos somados nas últimas décadas, o Brasil passou por
constantes transformações, ao considerar os movimentos em prol das eleições
presidenciais “diretas já”, que não tinha qualquer apoio da classe política da
época, pois existia grande repressão pelos “Aparelhos Ideológicos do Estado”.
Ao final dos anos 80, houve
o momento em que finalmente os movimentos de anos e anos, em direção às
mudanças, começaram a soprar com direções aparentemente favoráveis à população
em geral, quando em 1989 o Brasil voltou a ter eleições presidenciais dando
oportunidade para todos os eleitores votarem.
Embora o acontecimento
político, escolha do presidente, tivesse como combustível todas as
manifestações populares de apoio às
mudanças que consideravam ser necessária para época, a começar pela escolha
através do voto democrático, de quem iria governar o país durante um período,
de forma genérica nem todos que tiveram a coragem de ir ás ruas
pedir esta mudança política, estavam dispostos a transferir os desejos
no voto e apostar no novo modelo,
preferindo optar por um governo semelhante aos antecessores, dando ênfase a
medidas “pelo menos durante a campanha” que vinham de encontro com as tradições
do país.
O resultado desta omissão
relativa a uma escolha “com cara de novo”, originaram dois anos mais tarde as
manifestações de rua conhecidas por cara pintadas, dizendo fora Collor. O
pedido de impeachment e a renúncia mostraram para o mundo que o Brasil estava avançando no
aspecto democrático, sem considerar os
políticos aventureiros que aproveitaram da situação com intuito de melhorar sua
imagem junto a população, enquanto outros como por exemplo os líderes
estudantis Luiz Lindbergh
Farias, (hoje senador pelo Rio de Janeiro), Ricardo Gomyde (ex-deputado federal
do Paraná) utilizaram do momento para subir ao poder.
Atualmente, ano 2013 o povo sai às ruas em busca de mudanças, a
partir de um aumento de passagem foi possível ver inúmeras reivindicações
(saúde, educação, transporte, etc), mas a mensagem das ruas ainda não foi
totalmente compreendida, o governo implantou o Mais médicos, tentou plebiscito
a fim de mudar o sistema político e não deu certo, a oposição não deu uma
resposta a altura para encantar manifestantes e população em geral. O movimento
de rua que aparentemente não tem partido político, poderá ficar para história
certamente como aquele que promoveu
alguns líderes anônimos em 2013, sendo eleitos vereadores, deputados,
senadores e prefeitos nos próximos anos.