Monarquia
disfarçada
A
prática da monarquia ocorre na forma de governo, em que o chefe de estado
mantém se no governo até sua morte ou no caso de abdicação, sendo repassada a
continuidade do comando para um herdeiro “filho”.
Na
forma de governo republicana, como é o caso do Brasil, a lei especifica que o
mandatário terá seu cargo político de executivo pelo período de quatro anos,
sendo realizada nova eleição, observando o direito de o mandatário disputar a
segunda eleição consecutiva.
Ao
considerar os rumos políticos na atual conjuntura eleitoral, torna-se possível
observar situações reais e cenários previsíveis que mesmo numa política onde
não há mandatos de “pais para filhos”, na condição de herança, existem comandos
de Estados e Municípios, que ao estudar a história política, percebe-se que a
monarquia só não acontece nos moldes legais tal qual a forma de governo foi
concebida há muitos séculos.
Muitos
são os políticos que no poder executivo ou legislativo, mantém suas famílias no
exercício do poder político há décadas e centenas de anos, como mencionado na
revista super interessante de julho de 2013.
Diante
dos diversos cenários eleitorais para o dia 05 de outubro de 2014, a monarquia
estará continuando de forma disfarçada no Brasil, onde filhos de políticos são
candidatos e estarão assumindo o poder, pelo nome da família, mesmo sem ter
propostas políticas consistentes.
Para
quem ainda não observou, basta fazer um pequeno históricos na maioria dos
Estados e poderá constatar que tem sido pouca rotatividade de mandatários do
executivo, além das cadeiras legislativas da Câmara dos Deputados, Senado e Assembléia
legislativa.
Assis Chateaubriand, Paraná, Brasil, 07 de Setembro de
2014
Dario Belibaldo Acacio