sábado, 22 de março de 2014

Dia da Água



Dia da Água

O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU(Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado à discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). 

Importante frisar que não basta existir um dia específico de se lembrar e comemorar, a necessidade do ser humano de ingerir a água, deve ter a mesma proporção de interesse em preservar através do consumo racional, sem desperdiçar o líquido precioso.

Alguns especialistas afirmam que até o ano 2030, o Brasil terá de aproveitar a água nas formas de reciclagem européias. Na Europa existem países onde a água consumida é resultado da água reciclada que fora canalizada na rede de esgoto, ou seja, a água que o ser humano ingere teve o processo de limpeza “reciclagem”.

A reciclagem da água de “esgoto” é realizada  por meio da hidrólise térmica, em que o lodo do esgoto é colocado em um recipiente que simula uma grande panela de pressão. Em seguida, sob alta temperatura e pressão, a tampa é aberta e as células das bactérias estouram o que ocasiona a desintegração e dissolução das estruturas celulares.

Para os pesquisadores que atuam no trabalho de reciclagem, a água de esgoto reciclada, torna-se própria para o consumo, porém existe a “rejeição psicológica do consumidor”, pois ao saber de onde veio a água disponível no copo é preciso estar com muita sede, para aceitar ingerir.

Se no Brasil, houver economia e respeito pela água, será possível que a reciclagem de água de esgoto para consumo, possa demorar um pouco mais.

Assis Chateaubriand, Paraná, Brasil, 22 de Março de 2014
Dario Belibaldo Acacio

domingo, 16 de março de 2014

O que se espera num ano político




O que se espera num ano político

As movimentações são contínuas no Brasil em um ano eleitoral, ainda mais quando se trata de cinco cargos eletivos na disputa a ser realizada no primeiro domingo de outubro, dia 05.

Na Câmara Federal são 513 vagas para deputados federais e no Senador Federal são 27 vagas neste pleito, considerando que na eleição de 2010 foram eleitos 2/3, ou seja, 54. As Assembléias Legislativas com seus respectivos candidatos em todas as Unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, além dos vinte e sete candidatos a Governador.

A partir do mês de julho quando se confirmar todas as candidaturas inicia-se o processo de campanha eleitoral de 90 dias autorizados pela justiça eleitoral, objetivando ocupar as cadeiras do legislativo e executivo.

A cadeira de Deputado Federal, mais cortejada, tem o mandato de quatro anos, podendo ser reeleito de forma ilimitada, recebe um salário de R$ 26 mil,  e acrescentado os auxílios chegam acima de R$ 120 mil. Na eleição de 2010, cada deputado eleito arrecadou em média R$ 1,1 milhão isto é, comprovado pela justiça eleitoral.

O Congresso Nacional tem histórias reais, cerca de 20% dos deputados e senadores suas respectivas  famílias estão na política desde 1822, ou seja, o trisavô foi deputado ou senador e hoje os trinetos exercem o poder, demonstrando que o poder trabalha para o próprio poder.

Considerando os políticos de forma geral e analisando os vereadores, prefeitos também existem esta situação semelhante, alguns nomes e sobrenomes estão em evidência desde a época dos nossos avôs, transparecendo aos eleitores em geral, que somente aquelas pessoas têm o dom ou a força de vontade para continuar na política.

Diante desta realidade que parece muito a monarquia disfarçada de democracia, temos um ano eleitoral que via de regra pode seguir os modelos tradicionais e, em 2015 vermos tomar posse grande parte dos políticos atuais, independente se eles trabalharam para a população ou se fizeram apenas o seu nome soar como o “político que precisa viver da política”.

Assis Chateaubriand, Paraná, Brasil, 16 de Março de 2014
Dario Belibaldo Acacio