O
cenário do dólar
Os países não
sobrevivem sem utilizar moedas, pois o sistema de troca de produtos por
produtos só existiu entre os primitivos, atualmente o dinheiro deve fazer parte
da vida de quase cem por cento da humanidade.
A
valorização e desvalorização estão intimamente ligadas ao poder de compra que
as respectivas moedas dão à população do país. No Brasil o dinheiro tem nome de
real estabelecido desde o primeiro dia de julho do ano de 1994, no início o
real tinha um valor acima do dólar americano, mas com o passar do tempo, a
situação inverteu e atualmente para adquirir um dólar são precisos três reais.
Observando
um pouco da história, no ano de 2002 por ocasião da campanha eleitoral para
presidente, quando a oposição aparecia nas pesquisas eleitorais à frente da
situação, a tendência do dólar era subida constante, confirmando a eleição de
Lula para presidente, o dólar chegou ao recorde de três reais e noventa e sete
centavos antes da posse. Este cenário segundo especialistas em política tinha como
foco a insegurança do novo, que não havia acontecido nos anos de 1994 e 1998,
por ter sido eleito governo da situação.
Com
a eleição de Lula para o segundo mandato em 2006, de Dilma em 2010 houve
pequenas alterações e turbulência, no entanto na última eleição de 2014, as variações
foram enormes, mas o que chama a atenção de fato, é que as altas do dólar aconteceram durante a campanha eleitoral e
após a reeleição de Dilma, sempre as notícias apresentadas apontavam que o
dólar tinha aumentado por desconfiança dos investidores em relação ao governo
federal, também se diziam da baixa popularidade do governo, inclusive os
oposicionistas sempre contaram estas mesmas notícias, enquanto que a defesa do
governo era o cenário internacional.
Após
quatro meses de governo o dólar americano recuou, e interessante todas as
agências de notícias e políticos em geral estão dizendo que, a baixa do dólar
está relacionada ao baixo desempenho dos empregos americanos, enfim estão afirmando
ser o “cenário internacional” responsável pela queda do dólar,
demonstrando uma visão de “camaleão”, ou
seja, a culpa é do contexto geral, para não concordar com o governo que a alta
também tem a ver com o mesmo motivo.
Assis Chateaubriand, Paraná, Brasil, 25 de abril de 2015.
Dario Belibaldo Acacio
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