sábado, 14 de março de 2015

15 de Março – Sindicalismo da elite



15 de Março – Sindicalismo da elite


O Brasil tem na sua composição populacional uma pluralidade de pessoas que em conformidade ás suas ocupações de trabalho, defendem com muita propriedade por tratar de sobrevivência, ou seja, o trabalhador tem prazer em defender sua profissão considerando que sua força de trabalho tem um valor singular.

Nos últimos 12 anos o trabalhador brasileiro mesmo que não reconheça, recebeu uma valorização salarial, além de surgir milhares de vagas de trabalho novo, diminuindo cinquenta por cento o desemprego. Ao agregar os programas sociais, dados oficiais demonstram  saída da miséria de mais 36 milhões de brasileiros.

O aumento das vagas de trabalho no Brasil elevou e muito o ganho dos trabalhadores, as diárias, por exemplo, que eram de míseros dez reais, passou a ser no mínimo de 600% a mais, isto é, o trabalhador em 2003 precisava trabalhar um dia para comprar um pacote de arroz, atualmente pode comprar seis ou sete.

O salário mínimo do Brasil saltou de R$ 240,00 para R$ 724,00, dando um reajuste de 201%, considerando a inflação deste mesmo período de doze anos, os índices (IPC-FIPE Geral e/ou IGP-10) apontam uma variação de 83,48%  a 108,19%, demonstrando que o salário mínimo teve uma correção 100% acima da inflação do período.

Diante destes fatos reais, o trabalhador em geral obteve mais renda nestes anos, contribuindo para alavancar o consumo a geração de rendas a todas as classes sociais e inclusive estes ganhos reais e melhoria da qualidade de vida do trabalhador serviram para incomodar a elite “burguesa” ou aqueles que se julgam ser parte da elite e estão preocupados com a ascensão desta classe popular aos bens de consumo, que até pouco tempo era apenas do grande industrial, empresários etc.

Frente esta realidade, a população das classes A e B, são contra o trabalhador ter o tipo de acesso atual, o programa bolsa família faz muito pouca diferença para a maioria dos brasileiros em elevação da renda, o que de fato tem feito a diferença trata-se do “aumento real do salário mínimo e da mão de obra em geral”.

Portanto, as manifestações contrárias aos governos populares voltados ao trabalhador, não estão focadas em tirar um presidente, o objetivo maior é diminuir o acesso do trabalhador aos ganhos reais ao aumento de salário, a elite conclama o trabalhador dizendo para ele lutar para derrubar a presidente, apenas como pano de fundo de convencimento ao trabalhador ficar do lado deles, na realidade o objetivo é derrubar aquilo que a elite considera “privilégios” dos trabalhadores que foi a valorização do trabalho, pois muitos da classe A e B, dizem que os trabalhadores atuais estão se “achando”  e, que está na hora de cortar o que eles conquistaram.

Então em busca dos objetivos, a imitação dos sindicatos de trabalhadores pode ser uma alternativa, com alguma dificuldade de assumir isto, pois nunca precisaram fazer movimentos para conquistas, estão movimentando a fim de diminuir o embalo das melhorias às classes trabalhadoras e, em defesa de uma elite antiga que nos governos massacrava a classe trabalhadora.


Assis Chateaubriand, 14 de Março de 2015
Dario Belibaldo Acacio

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