domingo, 29 de setembro de 2013

O Brasil nas ruas



O Brasil nas ruas

Em trinta anos somados  nas últimas décadas, o Brasil passou por constantes transformações, ao considerar os movimentos em prol das eleições presidenciais “diretas já”, que não tinha qualquer apoio da classe política da época, pois existia grande repressão pelos “Aparelhos Ideológicos do Estado”.

Ao final dos anos 80, houve o momento em que finalmente os movimentos de anos e anos, em direção às mudanças, começaram a soprar com direções aparentemente favoráveis à população em geral, quando em 1989 o Brasil voltou a ter eleições presidenciais dando oportunidade para todos os eleitores votarem.

Embora o acontecimento político, escolha do presidente, tivesse como combustível todas as manifestações populares  de apoio às mudanças que consideravam ser necessária para época, a começar pela escolha através do voto democrático, de quem iria governar o país durante um período, de forma genérica nem todos que tiveram a coragem de ir  ás ruas  pedir esta mudança política, estavam dispostos a transferir os desejos no voto e  apostar no novo modelo, preferindo optar por um governo semelhante aos antecessores, dando ênfase a medidas “pelo menos durante a campanha” que vinham de encontro com as tradições do país.

O resultado desta omissão relativa a uma escolha “com cara de novo”, originaram dois anos mais tarde as manifestações de rua conhecidas por cara pintadas, dizendo fora Collor. O pedido de impeachment e a renúncia mostraram para  o mundo que o Brasil estava avançando no aspecto democrático, sem considerar  os políticos aventureiros que aproveitaram da situação com intuito de melhorar sua imagem junto a população, enquanto outros como por exemplo os líderes estudantis Luiz Lindbergh Farias, (hoje senador pelo Rio de Janeiro), Ricardo Gomyde (ex-deputado federal do Paraná) utilizaram do momento para subir ao poder.

Atualmente, ano 2013  o povo sai às ruas em busca de mudanças, a partir de um aumento de passagem foi possível ver inúmeras reivindicações (saúde, educação, transporte, etc), mas a mensagem das ruas ainda não foi totalmente compreendida, o governo implantou o Mais médicos, tentou plebiscito a fim de mudar o sistema político e não deu certo, a oposição não deu uma resposta a altura para encantar manifestantes e população em geral. O movimento de rua que aparentemente não tem partido político, poderá ficar para história certamente como aquele que promoveu  alguns líderes anônimos em 2013, sendo eleitos vereadores, deputados, senadores e prefeitos nos próximos anos.

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